Felicidade por decreto
Proposta de emenda à Constituição que está sendo debatida no Senado quer garantir que o brasileiro possa buscar ser feliz
“É importante ressaltar que não estamos falando em direito à felicidade, mas à sua busca”. Ele depende da assinatura de 27 senadores para que a PEC comece a tramitar. A ideia, no entanto, partiu do Movimento Mais Feliz, que surgiu no ano passado e se define como apartidário e não governamental.
Até agora, o movimento conquistou a adesão de dezenas de artistas, como os atores Patrícia Pillar e Cassio Reis, os cantores Toni Garrido e Margareth Menezes e o ex-jogador de futebol Sócrates. Todos atuam como “garotos-propaganda” e ajudam a popularizar a causa, à qual também se juntaram entidades ligadas ao meio jurídico como a Anadef e a Associação Nacional dos Procuradores da República. Até a semana passada, o movimento também contava com 93 “parceiros financiadores”, de acordo com o site www.maisfeliz.org. O estilo de mobilização chama a atenção, mas também gera resistências. O secretário-executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz (braço da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), Daniel Seidel, disse na audiência que a proposta até agora parece mais uma campanha de marketing. “E a sociedade brasileira vive uma ressaca do marketing, especialmente do político.”
Querem mesmo que o povo tenha direito a "buscar sua felicidade", então respeite os direitos humanos, refaçam as leis, mudem o conceito cultural e dêem educação de seres humanos para seres humanos e não educação tosca de folhetim.
2 comentários:
Hehe buscar a felicidade...
No rio vai fazer os funkeiros construirem paredões de som em toda esquina e metade deles vai virar assaltante...
A metade que ainda não é!
kkk é a triste ter que concordar cm vc
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